Fuçando em alguns blogs por aí me deparei sobre um tema que envolve a advocacia trabalhista, e foi dito pela blogueira que muitas vezes ela se depara com a inexperiência de advogados militantes na área.
Postei um comentário a respeito, e me deu vontade de colocar aqui, minha opinião. Não tudo o que penso, pois se fosse colocar tudo, ficaria um tempão aqui digitando...
Sou advogada militante na área trabalhista, e advogo com muito entusiasmo e adoração. Não que a matéria seja fácil, simples, pois realmente não é. Vira e mexe, como advogada patronal, me surpreendo com verdadeiros absurdos em sentenças, acórdãos, etc. A velha visão do coitadinho do empregado.... Ahhhh... quantas vezes já me deparei com reclamantes mentindo, mentiras nas petições iniciais e mentiras nos depoimentos pessoais. Quando li a parte do texto falando de petições de profissionais totalmente inexperientes, o que, inevitavelmente, acarreta na qualidade das peças, na hora pensei: a qualidade não melhora porque, a má qulidade do ensino das instituições de graduação, a prática da advocacia é totalmente diferente da realidade dos bancos acadêmicos, e no dia-a-dia por mais que conste nas defesas prejudicial de mérito pela inépcia da petição inicial, o que comumente é deferido na Justiça Comum, na Justiça Especializada não é devido ao Princípio da Simplicidade do Processo Trabalhista. Com isso, NOOOOOSSSSAAAA, já me deparei com cada petição inicial, ou simples manifestação, recursos, etc, que eu simplesmente tenho vontade de rasgar e jogar no lixo. Triste, né. Mas isso se dá, também, pela teoria que muitas vezes ouvi e ouço por aí, de que advocacia trabalhista é fácil... qualquer um se aventura.
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