O começo dessa poesia combina muito comigo, sempre me calo diante das coisas que deveria falar para os outros, não só no amor, amizade, mas quando algém me magoa, me ofende, mas nada que o tempo não resolva. Afinal, espero que a advocacia ajude a mudar esse meu jeito.
Tenho novidades para contar, mas agora não vai dar tempo, tenho que me encontrar com as meninas.
Você tem medo de quê?
De dizer não para aquela pessoa querida mesmo sabendo que
o sim significa problemas no futuro?
Você tem medo de quê?
De admitir que você se enganou com uma pessoa, que você errou na dose do sentimentalismo e fechou os olhos para a realidade que todos viam?
Você tem medo de quê?
Aceitar que o fim de um relacionamento já chegou há muito
tempo e você, só você insiste em manter as aparências?
Você tem medo de quê?
De falar para seus familiares e verdadeiros amigos o quanto os
ama, e por isso fica calado imaginando que todo mundo sabe disso?
Você tem medo de quê?
De perder o emprego medíocre que você tem e por isso se
submete a tirania de um local que você não se sente bem?
Você tem medo de quê?
De sair á rua e dar de cara com seus medos e fantasmas,
ou de encontrar-se com você mesmo e por isso você aceita a
"Síndrome do Pânico".
Você tem medo de quê?
De aceitar que seu atual estado é reflexo apenas dos seus
pensamentos, dos seus atos, suas atitudes algumas vezes impensadas e feitas
de pura ansiedade.
Você tem medo de quê?
De sair da capa de vítima e encarar de frente seus sonhos, suas
necessidades e descobrir que pode realizá-los?
Você tem medo de quê?
De questionar sua religiosidade, os conceitos que não se encaixam
na sua capacidade de raciocinar e mudar tudo para viver melhor com Deus?
Você tem medo de quê?
De aceitar que Deus existe e que nos pede ação sempre,
trabalho sempre, boa vontade sempre, perdão sempre,
amor sempre.?
Não tenha medo de ser feliz, arrisque-se, aventure-se.
Caiu, levante-se.
Errou, comece de novo.
Perdoe sempre.
Esqueça o que passou, construa o hoje, viva o hoje. Ame-se sempre!
quinta-feira, outubro 10, 2002
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